Produtos de vidro são muito requisitados por serem sofisticados e proporcionarem sutileza e elegância ao ambiente. Eles são capazes de unir a beleza com a praticidade e tem espaço em todos os ambientes da casa e do seu trabalho. Porém, na hora de sublimá-los surgem algumas dúvidas e dificuldades que citaremos ao longo desta matéria.

Mas antes de citarmos quais são as principais dificuldades, precisamos definir em qual estado físico o vidro se encontra.

O vidro é composto por um material que não possui átomos completamente unidos de modo a formar uma estrutura cristalina rígida, portanto, não podemos dizer que este material é sólido. Se ele não é um material sólido certamente se classifica com um líquido, certo? Essa seria a dedução mais viável porém não a mais óbvia, uma vez que se comparar o vidro com os outros líquidos poderíamos observar características totalmente diferentes. 

Afinal, o vidro é um líquido ou um sólido?

De acordo com a sua estrutura molecular, o vidro não é classificado nem como líquido nem como sólido, mas sim como um sólido amorfo, uma substância que não possui uma organização de suas moléculas.

Basicamente, o vidro é um um sólido amorfo obtido através do resfriamento instantâneo de líquidos superaquecidos até o ponto de rigidez, sem que haja uma cristalização do material. 

Justamente por ser um material obtido através do resfriamento do líquido, o vidro concentra muita umidade e é por este motivo que às vezes não se consegue obter um bom resultado no processo de sublimação, já que a umidade é a nossa inimiga número 1. 

Por exemplo, quando o papel gruda no material e não solta com facilidade é um sinal de umidade. Podemos também citar outros exemplos de problemas decorrentes da umidade, como a falha na sublimação e a não transferência da tinta preta.

Como resolver esse problema da umidade?

Segundo o Douglas Mazzetto, para resolver esses problemas decorrentes da umidade é necessário pré-aquecer o produto de vidro por aproximadamente 3 minutos na temperatura de 220 °C, deixá-lo esfriar para depois submetê-lo ao processo de sublimação. 

Pré-aquecer o produto de vidro também irá evitar que ele sofra choque térmico e trinque durante o processo de transferência. Desta forma você evita perdas e ainda garante uma sublimação de qualidade.

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